Crítica: Jason Bourne

O agente Jason Bourne é o terceiro na minha lista de J.B. favoritos (atrás de James Bond e Jack Bauer). Os três possuem várias características em comum, por exemplo: são agentes treinados para matar, já tiveram que trabalhar escondidos das respectivas agências de inteligência e são extremamente patriotas. Talvez por isso mesmo Jason Bourne tenha me dado a sensação de déjà vu, apesar de ser um bom filme.

Neste quarto filme canônico, vemos Jason Bourne (Matt Damon) sendo perseguido novamente pela CIA após a agente Nicky Parson (Julia Stiles) hackear o sistema e conseguir documentos secretos, incluindo alguns sobre o passado de Bourne (Operação Treadstone). A perseguição é liderada pelo diretor da CIA Robert Dewey (Tommy Lee Jones) juntamente com a agente Heather Lee (Alicia Vikander, sempre ótima e que, aparentemente, está em todos os filmes neste último ano: Juventudes Roubadas, O Agente da UNCLE, A Garota Dinamarquesa, etc.).

A história é movida pelo desejo de vingança de ambos os lados, com alguns enredos paralelos envolvendo discussões sobre privacidade no mundo atual. Portanto, poderia ser um filme mais curto, mas é preenchido com inúmeras cenas de ação e perseguição nos mais diversos países (Grécia, EUA, Itália, Reino Unido,…).

Não vi O Legado Bourne, com Jeremy Renner, mas, aparentemente, não foi bem aceito por fãs, motivo pelo qual Matt Damon e o diretor Paul Greengrass aceitaram voltar neste quarto filme. A parceria faz bem a eles e à saga de Jason Bourne, já que conseguem continuar a história do agente de maneira interessante e intrigante, sempre nos deixando na dúvida sobre o que exatamente aconteceu no passado dele.

Para quem gosta de filmes de ação, é uma ótima opção nesta temporada – mas Bourne continua atrás de Bond e Bauer para mim…